Beron, mas presidente da Assembleia defende a extinção desta cobrança

26/06/2014 – 16h02min – Atualizado em 26/06/2014 – 16h02min

DÍVIDA DO BERON 

Ao destacar que os principais atores do escândalo envolvendo o extinto Banco do Estado de Rondônia – Beron, continuam na impunidade e enganando a população rondoniense, o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Hermínio Coelho (DEM), disse hoje (26) que a suspensão temporária da dívida do Beron, pelo Supremo Tribunal Federal, em razão da enchente do Rio Madeira, não deve ser um fator de acomodação, e que as autoridades constituídas deste Estado, devem continuar na luta pela extinção definitiva desta maldita dívida, que tanto sofrimento tem causado a população.

O presidente da ALE, deputado Hermínio Coelho disse ser necessário avançar no sentido de se fazer uma conciliação junto ao STF, pois apesar da culpa e da prática de vários delitos, inclusive o crime de gestão financeira por parte de gestores rondonienses, o certo é que o Beron tornou-se inviável e irrecuperável com a introdução da intervenção feita pelo Banco Central, que nunca assumiu sua culpa neste caso.

Outro detalhe apontado pelo deputado, diz respeito aos grandes devedores, aqueles que usaram criminosamente o Beron para se enriquecerem e nesta lista está recheada de políticos com ou sem mandato. Ele defendeu que a Justiça, Tribunal de Contas e o Ministério Público devem desencadear uma força tarefa, no sentido de responsabilizar e cobrar o pagamento deste dinheiro feito através de empréstimos sem nenhuma garantia, ou em outros casos, completamente em desacordo com as normas bancárias.

Por outro lado, o presidente da ALE, deputado Hermínio Coelho elogiou a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu nesta quarta-feira, as retenções mensais da ordem de R$ 15 milhões feitas pela União referentes a supostas dívidas decorrentes da liquidação do Beron. O Governo Estadual aproveitou a cheia do Rio Madeira para sensibilizar o Supremo e conseguiu. Na ação, o Estado apresenta os prejuízos causados pelas cheias e afirma que os recursos são necessários para “reverter o quadro de calamidade que afeta a população”.
Segundo Hermínio Coelho o governador Confúcio Moura tem tido uma atuação fraca no tocante a questão da dívida do Beron, fruto do desgoverno do PMDB no passado. Ainda segundo o parlamentar, devem ser retomados os entendimentos com relação a extinção da dívida do Beron, mas neste sentido depende de empenho e engajamento da bancada federal. 

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