Atualizado em 12.07.2012 – 9.54 h.
Na manhã de sexta-feira (06/07) a diretoria do Sintec, representantes do Sindafisco, Secretário de Finanças, reuniram-se na Casa Civil do Governo de Rondônia com Dr. Juscelino Amaral para concluir a negociação da reivindicação apresentada pelo Sintec, referente ao realinhamento do Adicional de Produtividade Fiscal. Após ouvir a opinião e o posicionamento de todos os presentes, Dr. Juscelino Amaral, apresentou a contraproposta à diretoria do Sintec, demonstrando que era até onde o Governo poderia ceder, considerando as dificuldades econômicas que o Estado atravessa.
Acordo previamente fechado, faltava agora apresentar à categoria dos Técnicos Tributários e Auxiliares de Serviços Fiscais o conteúdo da contraproposta. Em tempo o presidente do Sintec convocou Assembleia Geral para deliberação da classe quanto aceitar ou não a proposta e ao destino das ações judiciais que não foram impetradas na justiça. A decisão por maioria foi de suspender o movimento de paralisação por tempo indeterminado e o não ingresso das demais ações na justiça, dando continuidade aos demais itens da pauta de negociação, tendo como resultado que a categoria daria um voto de confiança ao Governo em aguardar a concretização do acordo para o mês de agosto.
Embora a categoria não tenha sido atendida na totalidade do pleito, qual seja, 900 pontos a mais no adicional de produtividade fiscal, a diretoria do SINTEC demonstrou aos filiados que, no que pese as dificuldades pelas quais o Estado passa, o Chefe da Casa Civil deixou transparecer sensibilidade com relação ao grande distanciamento salarial entre Técnicos Tributários e Auditores Fiscais, assim como seu desejo de que a Secretaria de Estado de Finanças reveja o atual modelo de gestão, chegando inclusive a sugerir ao Secretário de Finanças que faça o levantamento do perfil do corpo de Técnicos Tributários, para que alguns possam vir a ocupar cargos de comando dentro da SEFIN.
O recado dado pelo chefe da Casa Civil é para que as categorias e a administração empreendam urgentemente esforços para a harmonização, buscando conjuntamente discutir e encontrar alternativas para que todos os servidores do grupo fazendário se envolvam em trabalhos efetivos para alcançar o objetivo maior da Sefin, que é o de trazer recursos aos cofres públicos para que o Governo cumpra suas obrigações com fornecedores, servidores, municípios e demais entes dependentes desses recursos.
A categoria continua mobilizada e anseia pelo reconhecimento do seu trabalho no fisco estadual.